Em 17 de julho de 1914 foi criado a Flotilha de Submersíveis subordinada ao Comando de Defesa Móvel, com base na Ilha de Mocanguê Grande, Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil. Era um projeto naval que desde o Império havia interesse em ser concretizado.
Numa decisão do Comando Naval, foi determinado que um submersível se encontrasse com um batalhão da Marinha em julho de 1915, no Rio Paraná, nas coordenadas: 21º 16 latitude sul, 51º 51 longitude oeste. Sem perder tempo, a tripulação do submersível seguiu as ordens, adentrando pelo Rio da Prata, Rio Paraguai e enfim o Rio Paraná.
Em 29 de junho de 1915 chegaram ao local determinado, como estavam adiantados, aportaram na margem do Estado de São Paulo, onde tiveram que improvisar o porto. O sertão como era definido a área ainda com mata nativa, densa, era um lugar com frutas nativas e muitas árvores. As frutíferas também alimentavam os peixes do rio.
Em 4 de julho de 1915 o batalhão da Marinha chega ao porto improvisado, andaram por metade do Estado de São Paulo a pé, devido a mata nativa. Tinham como objetivo verificar a veracidade sobre um tesouro no fundo do leito do Rio Paraná. Com o submarino seria possível confirmar.
Em 5 de julho de 1915 iniciam-se as investigações, encontraram alguns barris contendo ouro. O material foi recolhido. Foi comunicado ao Comando, para providenciarem o transporte.
Em 6 de julho de 1915 a tropa foi atacada por índios, Kaingang, logo ao amanhecer, pegando os soldados desprevenidos, aniquilando com todos. O ouro jogaram novamente no meio do rio, e o submersível ficou a deriva. Depois de seis meses o Comando da Marinha ficousabendo...